quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Britânicos defendem uso de árvores artificiais para reduzir carbono

Em um relatório publicado nessa semana pela Instituição Britânica de Engenheiros Mecânicos, os engenheiros afirmam que por US$ 20 mil (R$ 37mil), uma única árvore artificial poderia remover o CO2 emitido por 20 carros.

A Instituição afirma que outros métodos potenciais, como o uso de espelhos defletores no espaço são pouco práticas e demasiadamente caros para serem implementados.

Segundo os engenheiros, as árvores artificiais, que medem cerca de 12 metros de altura, ainda são um protótipo, mas quando finalizadas, poderiam ser instaladas ao lado de rodovias ou perto de turbinas de ar no mar.

As árvores trabalham capturando o CO2 do ar através de um filtro. Depois disso, o carbono seria removido e armazenado. O relatório sugere ainda que novas tecnologias para armazenagem de CO2 continuem a ser desenvolvidas em paralelo ao projeto das árvores.

Uma das sugestões dos cientistas é que o CO2 capturado pelas árvores artificiais poderia ser liquefeito e enterrado no subsolo, talvez em antigos poços de petróleo.

“As árvores artificiais já estão no estágio de protótipo e o design já está avançado em termos de automação e dos componentes que serão usados”, disse à BBC Tim Fox, principal autor do documento.

De acordo com ele, as árvores podem ser produzidas em massa em pouco tempo.


Opções

O carbono capturado poderia ser armazenado em poços no mar
A equipe de engenheiros sugeriu ainda outro método para capturar carbono – a instalação do que chamam de “fotobiorreatores de alga” nos prédios.

Segundo os cientistas, os fotobiorreatores seriam recipientes transparentes que contêm algas que poderiam remover o carbono da atmosfera durante a fotossíntese.

O relatório cita ainda um terceiro método, que se concentra na redução da radiação solar pela reflexão da luz do Sol de volta ao espaço. De acordo com o documento, o modo mais fácil de adotar esse método seria instalar telhados refletores nos prédios.

Os engenheiros afirmam que os três métodos sugeridos no relatório foram escolhidos porque são tecnologias de baixo consumo de carbono e não aumentam ainda mais o problema das emissões.

Além disso, eles afirmam ainda que as três opções são práticas e possíveis com o uso da tecnologia já disponível.

Geoengenharia

Apesar disso, o grupo ressalta que os métodos ainda precisam de pesquisas e estudos.

Para isso, o grupo pediu ao governo britânico um investimento de 10 milhões de libras (cerca de R$ 30,5 milhões) que seriam destinados à análise sobre a eficácia, os riscos e os custos dos projetos de geoengenharia.

“Acreditamos que a geoengenharia prática que estamos propondo deva ser adotada e se torne parte de nossa paisagem em cerca de 10 ou 20 anos”, disse Fox.

De acordo com ele, porém, a geoengenharia não deve ser vista como única opção para o combate ao aquecimento global.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Cadeiras de rodas em PVC serão produzidas na Colômbia

Esta notável invenção, que atende a todos os padrões de qualidade e que será produzida a partir deste ano no país, irá melhorar a vida de muitas pessoas com limitações físicas que ainda não podem contar com este meio de locomoção em virtude do custo das cadeiras de rodas convencionais.
Os baixos custos de produção das cadeiras, chamadas PROAID™, se devem a utilização de tubos de PVC econômicos em seu design, substituindo os materiais geralmente utilizados neste tipo de aplicação. A incorporação dos tubos de PVC reduz significativamente o peso das cadeiras, sem afetar a resistência e a durabilidade necessárias. O design da cadeira permite o fácil ajuste de seu tamanho para uso por adultos ou crianças e também facilita os eventuais consertos que podem ser necessários. Além disso, os tubos de PVC são reutilizáveis e recicláveis.
A Faculdade de Design Industrial da Universidade Pontifícia Bolivariana, em Medellin, já concluiu o desenvolvimento dos modelos finais e os testes de desempenho da cadeira, que pode suportar até 150 quilos de carga e atende os padrões ISO de qualidade e segurança. A produção industrial se iniciará nos próximos meses na
Faculdade Tecnológica de Santa Rosa de Cabal (Risaralda).
A solução inovadora obteve primeiro lugar no Primeiro Concurso de Novos Inventores, criado há dois anos pela Universidade Nacional da Colômbia e Cidade de Medellin. Como parte do prêmio determinado no concurso, os organizadores comprometeram-se a fornecer o patrocínio necessário para a conclusão do desenvolvimento do projeto vencedor e para a avaliação de sua viabilidade técnica e comercial.
A Universidade firmou um contrato com o governo local para fornecer estas cadeiras sem custos às pessoas com necessidades físicas especiais que não podem arcar com os serviços. Com este contrato, o estado procura remediar o déficit no fornecimento social de cadeiras de rodas que, atualmente, tem afetado as comunidades mais vulneráveis.

Fonte: www.institutodopvc.org

MONTADORAS JAPONESAS LANÇAM CARROS ECOLÓGICOS

A montadora Mitsubishi anunciou detalhes de produção do seu novo carro “verde”, o i- Miev. O automóvel elétrico japonês utiliza uma bateria de lítio com autonomia de sete horas e um motor elétrico de 47 kilowatts, que possibilitam uma autonomia de aproximadamente 160 km, com uma carga de 30 minutos, em uma tomada de 200 volts. O i-MiEV é considerado um carro que compõe a linha “verde”, pois não lança gás carbônico na atmosfera.O veículo já está sendo distribuído para o governo e companhias de energia elétrica japonesas. Os usuários finais, no entanto, terão que esperar até abril de 2010 para adquirir o automóvel. A companhia japonesa pretende produzir cerca de 1.400 unidades, a um preço aproximado de US$ 45 mil.

A montadora Honda pretende incrementar o hall dos carros amigos do meio ambiente e divulgou o lançamento de dois novos modelos híbridos. O CR-Z, com motor elétrico, e o Fit Hybrid, a combustão, devem chegar aos consumidores em 2010 e ajudarão a diminuir a emissão de CO2 na camada de ozônio.O Fit Hybrid será basicamente aquele que vemos rodando pelas ruas das cidades. Já o CR-Z tem um design bastante futurista, com traseira robusta e frente invocada. Este modelo terá a função co-piloto Integrated Motor Assist.Detalhes de acessórios, configurações e preços dos veículos ainda não foram anunciados pelas Honda. Os modelos devem chegar primeiro no Japão, e há a possibilidade de entrarem no mercado europeu antes dos Estados Unidos. A equipe de engenheiros que desenvolveram os motores “verdes”, é a mesma que trabalhava nos carros na Fórmula 1.
Carros elétricos estão se tornando uma grande tendência dentre as montadoras. Ninguém quer perder a oportunidade de sair na frente na corrida pela maior fatia desse novo mercado.
A Toyota pretende fabricar um automóvel híbrido para concorrer com os dois veículos anunciados pela Honda. A montadora pretende finalizar em 2010 o desenvolvimento do carro, e a promessa é de que o automóvel seja mais barato e menor do que os que já existem.
O alto preço desse novo tipo de veículo talvez seja a maior barreira para uma popularização imediata. O automóvel híbrido da Toyota deverá custar,no Japão, o equivalente aproximadamente R$ 30 mil, mais barato do que o híbrido Prius que a própria montadora fabrica em série e que custa cerca de R$ 40 mil.
E a Nissan apresentou no dia 27 de Julho, o Nissan EV-11, um carro movido a energia elétrica e que promete não emitir gases poluentes na atmosfera.
O veículo tem autonomia para percorrer 160 km com carga cheia e deve chegar a uma velocidade de 140 km/h. A bateria é carregada com o carro em movimento e fica posicionada abaixo do assoalho. É usado um sistema de “freada regenerativa”. Quando o carro freia ou desacelera, é captada a energia cinética gerada pelos movimentos.
O automóvel ecológico começará a ser vendido em 2010 para consumidores dos Estados Unidos e do Japão. A montadora estima que serão produzidos cerca de 100 mil modelos até 2012.
Uma característica interessante do EV-11 é que ele é totalmente conectado ao iPhone. Um aplicativo permitirá que os donos do automóvel fiquem de olho na bateria, controlem o ar-condicionado e monitorem remotamente o carro.
E mais um automóvel sem cheirinho de gasolina foi apresentado no dia, 2 de Agosto. Em 2010, consumidores japoneses, norte-americanos e europeu poderão comprar o carro elétrico Leaf, da Nissan.De acordo com a montadora, o veículo ecológico atinge velocidade máxima de 140 km/h. A bateria só esgota depois de 160 km rodados, e dura apenas 20 minutos para carregar 80% da capacidade total.A companhia japonesa prevê que, em 2012, haja uma produção anual de 200 mil unidades do veículo. As baterias para o novo modelo deverão ser fabricadas em Portugal e em Inglaterra. Para os consumidores lusitanos, o Leaf deverá custar aproximadamente US$ 26 mil.

Fonte: www.olhardigital.uol.com.br